
Eu sou capricorniana, mas, apesar de intolerante e às vezes insensível, não vivo pro trabalho. Aliás, sou a preguiça em pessoa quando o assunto é trabalhar. Trabalho pra mim serve para financiar minhas farras, minhas viagens, meus hobbies e outras cositas mais. Tenho ascendente em áries. Aliás, acho até que tenho muito mais do meu ascendente que do meu signo. Graças a Deus!
Por mim, me casaria com um milionário, para não ter que trabalhar. Quer coisa mais chata que cumprir horário? Eu até trabalharia, mas como uma forma de passatempo, sem chefe, sem estresse, sem ter que cumprir horário e sem pensar no dinheiro. É, não custa sonhar. Se homem já está difícil, rico então está em extinção. O ideal seria que fosse libriano, rico, bonito, inteligente, gostoso, bom de cama e louco por mim. Mais uma vez, não custa sonhar. Mas como ainda não inventaram nada parecido, vou ficando por aqui, usando, abusando e me lambusando.
Não nego que capricornianos são pessoas inteligentes, elegantes e bem-sucedidas. O que eu peguei há um tempo atrás não é diferente. Mas é capricorniano típico. Doutor em economia, uma vez ele broxou, preocupado com uma palestra que ia dar numa faculdade em Volta Redonda. A palestra ainda seria dali a duas ou três semanas, mas ele não relaxava. Estávamos em um super hotel (ele não gostava de motel, nem eu gosto) , com morangos e champagne no quarto, mas não teve jeito. Broxou. Broxou sim. Começou a falar da palestra, de vários projetos de trabalho e aí quem broxou fui eu. Pelo menos foi ele que pagou a conta do hotel. Era o mínimo que ele podia fazer depois de ter me deixado na mão.
Não tenho nada contra uma broxadinha de vez em quando. É natural. Quem nunca broxou que atire a primeira pedra. Mas tem limite, né? Meu ex-noivo, por exemplo. Típico canceriano, um verdadeiro homem chiclete, como definiu Gabi. Um chato. E o pior não era isso. Ele broxava direto. Tinha vezes que o pau nem subia. Não sei como não dei uns cornos nele. Cheguei a pensar que pudesse ser alguma coisa comigo, mas ninguém nunca reclamou. Sempre fui limpinha, depiladinha, cheirosinha e louca por sexo. Faço de um tudo e sem frescura. Só nunca fiquei com mulher porque eu gosto mesmo é de pica, mas não descarto essa possibilidade.
A maioria dos caras que fiquei dizem que sou apertadinha. Não me refiro aos baianos, porque, pelo que pude perceber, o padrão de pau por aqui é pequeno e fino. Os últimos que peguei não eram tão finos. Dei boas gozadas. Tive a oportunidade de pegar um leonino cujo pau nem era lá essas coisas em termos de tamanho, mas era uma delícia. Foi um dos melhores sexos da minha vida. O segredo é saber usar e esse sabia muito bem. Eu prefiro o padrão carioca. Grande e grosso. Mas se não souber usar machuca. Em outra ocasião eu destrincho melhor esse assunto.
Voltando ao capricorniano, fisica e intelectualmente, meu número. Na cama até que mandava bem, mas gemia muito e homem gemendo demais não dá. Isso deve ser uma característica dos capricornianos, porque eu costumo gemer bastante. Tenho me controlado. Tem gente que não gosta. Muitos dos caras que eu tive gostavam. Alguns gostavam de me ouvir gritando. Confesso que às vezes sou escandalosa. Outros, por outro lado, preferem só o barulho da respiração ofegante. Particularmente, gosto de falar putaria.
E o capricorniano? Uma pena. Depois daquela broxada, nem num cinco estrelas em Paris.
Postado por Deby