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Domingo eu acordei com aquela saudadinha do ex. É que todos os domingos eu acordava com ele do meu lado. Daí que a gente se acostuma.
Normalmente eu acordava primeiro e depois abraçava aquele corpo quentinho e enchia de beijos o pescoço, um beijinho na boca e, inevitavelmente, umazinha pra despertar. Adoro trepadinhas matinais.
Sou capaz, neste momento, de sentir o cheiro e o gosto dele. Olha a saudade batendo de novo. Saia deste corpo que ele não te pertence!
Chorei um pouquinho na cama, cheirei o travesseiro e a coberta que ele dormia, a camiseta que ele esqueceu e que eu acabei dormindo vestida com ela naquela noite.
Teria ficado o dia todo naquela fossa, mas me lembrei de dois roteiros de entrevista que eu tinha que elaborar, mais um trabalho para entregar na segunda e outro na quarta, a prova na quinta, a cerveja no Rio Vermelho com dois amigos no final da tarde e, neste momento, estou super atrasada pra o trabalho.
Postado por Érika
2 comentários:
Impressionante como nos reconhecemos nos dias atarefados alheios né
hahaha adorei o texto! me sinto assim alguns dias tbm! mas a agenda lotada ajuda a esquecer esses detalhes!
abs! :)
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