terça-feira, 11 de outubro de 2011

Pica de ex para manutenção própria pode ser perigoso

Pica de manutenção é bom, mas pode ser perigoso se o dono for seu ex. Sempre tive uma pica de manutenção e nunca tive problema como venho tendo com a atual. É que antes de se tornar objeto de manutenção, ela era objeto de diversão, carinho e muito amor. Eu estou falando da pica do meu ex. Esse nome é feio, né? Mas eu vou chamar como? Pinto? Rôla? Pênis? Pênis confere uma certa formalidade e formalidade, quem me conhece sabe, não combina comigo. Pinto é um tanto arcaico e rôla é mais feio que pica. Tem peru também, mas que brega, né? Vamos de pica mesmo (opa!).

Foram três meses intensos de namoro. Praticamente um casamento relâmpago. Confesso que eu só quis namorar depois de ter experimentado. O cara é o espetáculo da Terra e sabe disso. Ele nutria uma certa paixãozinha por mim. Fez de tudo para me conquistar e conseguiu. Também, com aquela pica fantástica, não há mulher que resista. Não foi só a pica, gente. Ele era um amor. Carinhoso, cuidava de mim, fazia comidinhas gostosas, me paparicava, fazia todas as minhas vontades e ainda era bom de cama. Poucos conseguiram dar conta de mim como ele. A gente tem uma química muito forte. Nossos corpos juntos falam por si só. A coisa é tão forte que mesmo depois de um ano do término do namoro, não conseguimos nos largar.

De março para cá temos nos visto constantemente. Ele tem sido a minha pica de manutenção e eu não tenho nenhuma à altura para substituir. Estava com um paquera, outro, mas nada que chegue perto dele. Ele sabe usar direitinho aquilo que carrega no meio das pernas. E como sabe. Eta God maravilhoso!

Eu deveria estar feliz, né? Embora eu tenha amanhecido cheia de disposição e com pele em seda, meu coração se encheu de vazio na hora em que ele saiu pela porta da minha sala. Bem que ele falou que beijar na boca era perigoso. Por que eu não segui os conselhos da Kit De Luca de uma Linda Mulher? Mas sexo sem beijo na boca é tão estranho. No início não nos beijávamos. Mal nos olhávamos. Mas não era a mesma coisa. O sexo em si, a coisa da carne, é bom, mas o beijo completa e traz emoção.

Será que eu ainda gosto dele? Olha, não sei dizer, porque não teria problema nenhum se eu saísse na rua e o visse com outra, como já aconteceu algumas vezes. Até o recomendaria às minhas amigas. Mas e a vontade de estar perto dele o tempo todo? E a falta que ele me faz quando eu faço o café que ele me ensinou; quando vejo maracujá no supermercado e me lembro do mousse de maracujá que ele faz; quando vejo alguém tomando a cerveja preta que ele tanto gosta, quando vejo uma calcinha vagabunda nas lojas de departamento e imagino que poderia comprar só para ele rasgar, como tantas outras que ele já rasgou; quando ouço uma música e tenho certeza de que ele ia gostar muito de ouvir também; quando vou andar de bicicleta no parque e me lembro da primeira vez em que fui lá e que foi com ele; quando vejo uma onda grande e me lembro que ele adoraria estar ali com sua prancha? Tantas lembranças que um beijo, um único beijo, trouxe à tona.

Eu não sei realmente o que sinto, mas se ele pedisse para voltar, eu não pensaria duas vezes. Voltaria facinho, facinho.

Postado por Renata

4 comentários:

Rossana disse...

É uma 'pica' assim é difícil não se apegar, e só quem teve uma assim de 'fundamento' sabe a falta que faz e a vontade de estar sempre com ela por perto.
;)

Adnanda disse...

Será que é amor de pica, God?

Carlos disse...

Pois como já dizia minha avó, amor que fica é amor de pica. :P

O Clube das Calcinhas disse...

Justamente!

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