terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Será que é mau hálito?


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Ontem fui dormir com vontade de DR logo depois que ele foi embora. Mas não é uma DR qualquer, é uma DR para o bem e aperfeiçoamento da relação carnal e sexual que viemos mantendo há algum (pouco) tempo. Mas como DR é sempre DR, ou seja é um porre, resolvi deixar pra lá e registrar, aqui, meu desabafo. Vai que ele lê.

Ele me atrai muito, não só sexualmente, mas em muitas outras coisas que não vou listar aqui porque desnecessário. Pensar nele, principalmente quando estou há pouco mais de um mês sem transar, me faz subir pelas paredes. Química, química mesmo, na hora H, falta um pouco, mas quando começo a imaginá-lo me pegando de jeito, como imaginava antes de acontecer qualquer coisa entre nós ou como ele costuma dizer que vai fazer (e fez ontem), ou quando me lembro das nossas conversas sacanas, me arrepio toda. Ele me deixa, realmente, louca, mas sabe quando falta alguma coisa?

Só dois caras conseguiram ser completos nesse sentido. Um deles, hoje meu amigo, foi dispensado ontem por causa dele (o cara da DR). Na verdade, não foi só por isso, mas porque já estou de saco cheio de transar com ele. Embora seja sempre muito bom, acho que enjoei. O carinho que sinto continua, mas a atração está indo embora. Ele acabou se tornando aquela opção para o “não tem tu vai tu mesmo” e eu tenho certeza de que é recíproco. Mas já deu. Saturou. E sexo por sexo é bom até certo ponto. Depois, ou você acaba se apegando e aí fodeu ou você se cansa mesmo e começa a sentir falta de ter alguém com você por inteiro - ou, como costuma dizer uma amiga minha, dos seus domingos e feriados chuvosos - também conhecido como namorado. Pronto, falei.

Eu venho sentindo falta disso, não vou mentir. Ando exalando romantismo e isso tem se revelado, inclusive, através das minhas roupas. Mas o cara com quem eu ando ficando, esse da DR, mesmo que só numa relação de trocas sexuais, vale à pena. Vale porque eu gosto dele, porque é bom conversar com ele, porque antes de qualquer coisa somos amigos, porque me deixa doidinha, doidinha e sei lá por que ele consegue me deixar assim. Às vezes fico trêmula perto dele. Até a boca treme para falar. Mas isso só acontece quando estamos em locais, digamos, públicos. Ele sabe do que estou falando.

Se fosse outro, talvez já teria dispensado, mas ele eu não consigo. O problema é que eu sou adepta aos beijos prolongados e ardentes e abraços apertados, e ele beija pouco e sempre muito de leve e me abraça pouco também, com cuidado, como se eu fosse quebrar. Tudo bem que eu sou magrelinha, mas tenho ossos resistentes. Eu já percebi que o negócio dele comigo é meter, meter e isso ele faz muito bem, a ponto de me levar a outras galáxias em frações de segundos.

Ele me dobra, me estica, puxa, me joga pra cima, faz miséria, o miserável, só que eu sinto falta do contato pele com pele, dos abraços, dos beijos quentes antes, durante e depois. Um beijo, quando dado com vontade, é a melhor preliminar que pode existir, e ele, ou parece ter medo de me beijar ou eu devo ter mau hálito. É isso, bafão. Será, minha gente? Não tenho problema nenhum se alguém chegar até mim e falar que eu tenho um bafinho de onça. Tanta gente tem e não sabe. Pode ser o meu caso. Ninguém nunca reclamou, mas, na dúvida, seria bom perguntar.

Foi então que pensei em convocá-lo para uma DR hoje de manhã. Paciente como ele é, provavelmente toparia, mas qual é o homem gosta e DR, pelo amor de God? Ainda mais pela manhã. Não. Não mesmo. Xá pra lá.

Eu só queria entender o que acontece, sabe? Se eu tenho mau hálito mesmo, se ele não gosta de (me) beijar, se eu beijo mal ou se o que ele quer é simplesmente meter. Não vamos negar que essa é uma possibilidade a ser considerada.

#prontofalei

Gabi


6 comentários:

Anônimo disse...

kkkk, vc é uma figura!! Minha querida, vc nao tem bafo de onça nao, vc precisa mesmo é de um namorado, teu subconsciente tá de saco cheio de peguete, tá na hora de encarar uma relaçao estável.
beijim

O Clube das Calcinhas disse...

Falou e disse, querido e sábio anônimo! O problema é saber se tem quem queira encarar a queridona aqui. Tá difícil. Muito difícil.

Anônimo disse...

você parece ser tão independente e autonoma, isso assusta os homens. Pense nisso.

O Clube das Calcinhas disse...

Já ouvi isso várias vezes e eu não já não pareço mais tão independente e autônoma quanto antes, pelo contrário, acho que minha fragilidade está mais à mostra do que nunca, o que, na minha opinião, não assusta, mas afasta. Acho que preciso me tratar.

Anônimo disse...

Tá na hora de publicar alguma coisa, né amadas. rs

O Clube das Calcinhas disse...

Tá passando da hora. Várias coisas pra contar, vários desabafos e muita vontade de mandar neguinho tomar no cu (ops... não pode falar "neguinho" senão podemos ser processadas. Rsrs
Este fds sai. Prometo!

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